Escultura em VRSA (27/08/2020)
Acordei ao som do toque na cabeça
Que emudeceu sonhos e lágrimas
Depois do Inferno bater à porta
Onde está o lado bom d' ESSA
Vida outrora simples e calma?
Que é feito do riso solto de criança
Limpo, puro... saudável,
No oculto da desventura?
Saí para ir sem rumo
Ou dirigir-me àquele lugar
longínquo
Mas, o depósito do veículo
fez-me voltar ao Purgatório (?)
Agora o poder está aqui
Mas a sombra entra pelas frestas
E encobre todo o meu espaço.
Que faço? Que faço?
Ontem, fui ao ESCURO...
Deixei lá águas salgadas,
Faces molhadas,
Olhos ardentes,
Coração triste.
Não ouvi nenhum murmúrio.
Saí... limpando o rosto.
Pensei ver sinais, nada vi.
Acordei, pensei sair, andar pela rua...
Não tive vontade... vim entregar-me
À escrita... aqui, sem saber muito
Como continuar o domingo
E iniciar a segunda-feira?
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