.
De quem vai daqui para lá
Se avista a obra do homem
Feita de sonhos e projectos
Que a burocracia desmantela
.
De quem vai de lá para cá
Se avista a obra desfeita
Abandonada pelo poder
Do que mais lhe convém
.
De quem não vai mas fica
Se avista a obra do homem
Feita de pesadelos
Que o vestiram
Do nada
3 comentários:
castelos de luar
de lua
de tua
vontade nua
de tua
luz de lua
voz de sua-
ve paladar
castelos no ar
no vagar
do imaginar
(para Isabel Montes)
Rogel Samuel
O tempo passou, os afazeres atropelaram o sentido do saber ver e só hoje verifico que tive um presente. MUITO OBRIGADA!
Que ótimo, agora são duas visitas de além-mar ao meu blog.
Que beleza, meus irmãos portuguese s, pelo interesse na literatura brasileira.
Agradeço sua visita, Isabel, e, sempre que quiser dê uma passada de olhos em meu blog.
Abraço.
Ricardo Mainieri
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