Hoje, 7 de novembro, ainda estávamos juntas, Vaquinha Preta. Vi-te bebé, jovem, mãe... Corrias em busca da papinha, deliciavas-te, passeavas no que julgavas ser teu para sempre. A última imagem que tenho de ti é vires a correr para mim... frente a frente, olhávamo-nos olhos nos olhos e eu pedi perdão por tudo e todos que não salvei.
Que futuro te reserva?
Hoje, 17 de novembro, morreste. A sentença foi dada... Choro. Porém, foste feliz enquanto viveste nas terras que foram de uma família que perdeu tudo... Mas vocês foram as donas desses prados e tiveram o meu amor.
Só quem vive a separação dos seres, da terra, dos lugares sabe valorizá-la.
Quem nos fez mal... que sinta de algum modo este sofrimento. Que se faça justiça divina, porque a justiça dos homens é injusta!
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